quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Preserve or not to preserve





É interessante constatar que clinicamente:
  1. este “seguro biológico” é ainda terapeuticamente limitado a “meia dúzia” de enfermidades;
  2. se estima que a real utilização ronda 1 a 4 casos em cada milhão;
  3. anualmente 5% dos autotransplantes são em crianças;
  4. os 2 maiores bancos privados americanos (com ~210.000 e ~145.000 unidades armazenadas) tiveram taxas de aproveitamento entre 0,027% e 0,032%. No fundo, 117 em 355 mil.

Não obstante as hipóteses especulativas sobre o potencial de desenvolvimentos noutras especialidades médicas, quem considera preservação celular deve ter em mente que:

a) os “soon to be parents” estão emocionalmente mais expostos ao tema;
b) muitas das informações que nos chegam sobre o assunto, são justamente transmitidas pelas entidades que operam de forma comercial no sector. Isto significa que tendencialmente são omissas e lhes carece a isenção;
c) a “saúde não tem preço”, mas trata-se de um investimento significativo para uma baixíssima relação custo/benefício;


Por último, levanta-se uma questão...

Se um banco de células estaminais se tornar insolvente ou suspender a sua actividade, deverá entregar as unidades colhidas aos depositários já que legitimamente lhes compete a propriedade das mesmas, devendo ainda a empresa prestar todas as informações sobre o correcto armazenamento/conservação.

Será que quem pagou poderá dormir descansado, com a certeza que nesta eventualidade a empresa em causa irá efectivamente assim proceder?...

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Quando a justiça não cai na rua..

...tem destas coisas absurdas:













http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=531107&tm=45&layout=158&visual=49

Nota de rodapé: O Tribunal administrativo de Lisboa anulou a decisão de despromover o clube axedrezado...é só para os mais distraídos.

Sabem quem sou,



terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Portugal e a Lei de Murphy



"Se em qualquer momento, alguma coisa tiver a mais remota possibilidade de dar errado, é certo que dará mesmo. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.".

Vem esta referência ao caso pelas seguintes notícias que li na imprensa portuguesa e internacional.
Segundo rezam as crónicas, dois dos três elementos dos PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha (Spain) intervencionados pelas troikas e afins vão assistir ao ressurgimento da sua economia, enquanto um terceiro elemento, Portugal, pois claro, irá continuar com uma economia anémica.
A “desgraçada” Grécia e a “boa aluna” Irlanda, dão sinais de recuperação na economia, por mais circunstanciais que sejam.
Enquanto isso, assistimos a mais um downgrade do rating da divida portuguesa. Estamos num ciclo recessivo ao qual não vemos saída. Na “economia real”, as empresas vivem com o garrote no pescoço, as famílias já não aguentam mais cortes e apertos de cinto e o estado social avança a passos largos para a “implosão” e com isso deixar ao abandono os mais desprotegidos e necessitados.
É como diz o outro:" isto tem tudo para correr mal

Esperemos que o outro esteja errado…


Sabem quem sou,

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

"dá que pensar..."


Um estudo norte americano revelou que desde a década de 70 a diferença entre os salários auferidos pelos trabalhadores e CEO´s das grandes empresas aumentou exponencialmente.

Se nos anos 70 um CEO ganhava em média 20 vezes mais que um trabalhador com um salário médio na empresa, hoje essa diferença atingiu números inaceitáveis!
Actualmente temos CEO´s que ganham entre 100 a 400 vezes o que ganha o trabalhador com o salário médio na mesma empresa.

Se isto não é retrocesso, se isto não é ganância, se isto não é estarmos a um passo do abismo…
Que bela sociedade do conhecimento! Que evolução extraordinária na distribuição da riqueza.
O bem material superou a riqueza interior.



Sabem quem sou,

Treino do Sporting com Sá Pinto

"Oh Ribas, é bom que acertes na bola senão levas nos cornos!"
 
"Oh Izmailov! Essa merda dói? Eu até de perna partida jogava oh Comuna de merda!"
 
"Jeffren! Mais uma lesão e rebento-te as pernas de vez!"
 
"Oh Van! Só marcas de penalty meu drogado de merda? Se não metes 3 golos nos próximos 2 jogos vou chamar o Betinho!"
 
"Oh João Pereira! Eras do casal ventoso? Vê lá se não andas roxo com ar de drogado como os teus vizinhos tanta é a porrada que levas!"
 
"Oh Patrício! Agarra a próxima ou sentes de perto o meu modo Artur Jorge!"
 
"Oh Rinaudo, posso-te chamar Sá Rinaudo?"

"Oh Onyew! Nada nada... estava só a ver se estavas atento..."
 
 
O Sporting no seu melhor e pior...
 
Sabem quem sou,

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Desbloqueador de conversa




Se tivermos em conta os últimos 3 meses, então... Ui!...
É pano para mangas!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Época trágico – cómica





Declaração de interesse:

Não sou fã do treinador Vítor Pereira. Nada tenho contra a pessoa, mas sempre senti falta de Alma no profissional Vítor Pereira.

Parafraseando o inenarrável Presidente do Santos, esta época do FC Porto caminha a passos largos para a tragédia.
Com um investimento superior a 30 M€, um plantel pago a peso de ouro e com o lastro de uma época memorável, a este FC Porto eram exigido os serviços mínimos: Campeonato, 2ª fase da Champions e um qualquer caneco nacional (Super-taça, Taça de Oeiras ou Taça da Cerveja).

Vamos a factos, positivos e negativos.

Primeiro as más noticias:
- Deficiente planeamento da composição do plantel (é aqui que normalmente os clubes começam a ganhar as épocas), com excesso de jogadores em determinadas posições e falta de soluções em alguns sectores da equipa. Neste particular, o treinador é o menos culpado, pois quem contrata e vende os jogadores é a SAD.
- Praticamente nulo o “upgrade” trazido pelas contratações (Alex Sandro, Defour, Mangala, Iturbe, Kleber). Eu sei que os sul-americanos necessitam do período de adaptação(?!), eu sei que o puto Iturbe está no “laboratório”, bla´, blá, blá…
- Ausência ou melhor, orfandade de jogador à Porto! Jogadores na linha de João Pinto, Jorge Costa, Baia, Bruno Alves, já não moram no Dragão e não é o “sono” do Helton que vai ter mão no balneário.
- Este ano até o adjunto é, a falta de melhor adjectivo, fraquinho. Não esquecer que foi 2ª escolha, depois do Santa Clara ter recusado a saída de Bruno Moura.
- Sem “reforços”, o FC Porto precisava que os jogadores que transitaram da época passada, mantivessem o mesmo nível. Otamendi está ao nível de Polga, ou seja, é ali que está o “ourinho”; Fucile foi uma amostra do rapazola reguila e traquina, mas com alma e coração de Dragão; Sapunaru desapareceu, talvez ande perdido num túnel qualquer; Fernando esteve de saída mas não saiu…demorou 2/3 meses até regressar ao nível; Guarin, qual efeito J.J., pensou que era melhor do que aquilo que realmente é; Belluschi foi-se eclipsando e tem a porta da saída escancarada; Varela a contas com várias lesões ainda não atingiu o nível que já patenteou e resta Cristian Rodriguez, esse Case Study do futebol moderno – a prova de que a Picanha é prejudicial a quem tem que manter a linha.
- O modelo de jogo – Sem dinâmica e com vários (muitos) equívocos, o FC Porto apresentou um futebol pouco mais que sofrível e se foi ganhando aqui e ali, deve-o como é obvio, à mais valia de alguns dos seus jogadores.
- O treinador é por maioria de razões culpado neste estado de coisas, não sendo o único e na minha óptica, o principal. Mas meter Maicon a defesa direito (Fucile/Sapunaru), Hulk a ponta-de-lança (Kléber/Walter/pedir outro avançado à SAD), insistir em Cebola Rodriguez (James/Varela/Iturbe) e acima de tudo não ser capaz de transmitir a mensagem e de fazer passar as suas ideias e concepções de jogo para a equipa, são decisões de Vitor Pereira.
- A SAD é o elemento de equilíbrio desta verdadeira maquina de vencer que se chama FC Porto, mas não é infalível! Com a saída de Falcao e principalmente de André Villas-Boas, era nítido que o FC Porto tinha dois caminhos – O da aposta na continuidade como se veio a verificar no início da época, com Pereira e manutenção de jogadores que reclamavam o fim de ciclo; ou o da renovação do plantel (limpeza cirúrgica), que é o que estamos a assistir neste momento, com saídas de jogadores para o Brasil(???), Genova(???) e outros destinos, mais ou menos exóticos e em negócios no mínimo embaraçosos, para a tão afamada gestão e capacidade negocial da SAD portista.
- A “teimosia” da SAD em reconhecer que Kleber está “verde” e que é manifestamente curto para as ambições do FC Porto.
- 5 pontos de distância para o Benfica. Com o Porto forte acredito que «as faixas não estão entregues», mas temo que esse Porto forte ficará guardado para a próxima época.

Agora vamos às boas noticias:
- A estrutura e organização do FC Porto, não sendo perfeita, é de longe a que melhor responde em situações como esta. Estamos encostados à parede, o adversário está forte e com vantagem, mas o saber e inteligência de Pinto da Costa e seus pares irão com certeza encontrar a melhor solução para este enorme equivoco que dá pelo nome de Vitor Pereira e consequente péssimo planeamento para esta época.
- A qualidade dos jogadores do FC Porto – Quem tem Helton, Alvaro Pereira, Rolando, Fernando, Moutinho, James e Hulk, sabe que tem alguns dos melhores jogadores nacionais e até a nível europeu.
- A “revolução de novembro”, após a eliminação da Taça de Portugal, às mãos da Académica de Pedro Emanuel, operada por Vítor Pereira (sai um ponto a favor do mister, finalmente!), deixou visível qual era o caminho a seguir. Foram riscados do mapa algumas vacas sagradas e foi dado o primeiro passo para o Day After.


Sem querer ser «Juiz em causa própria», tenho em alguns dos colaboradores deste blog (não é Sofio!) testemunhas de que sempre tive muitas duvidas e poucas esperanças de que esta nau chegasse a bom Porto (estava mesmo a pedi-las :).
Por estes dias, a ditadura do "mercado" irá ditar leis e os planteis irão sofrer alterações, e por isso mesmo o FC Porto estará activo.
As saídas deverão passar por Walter – Cruzeiro (confirmado), Fucile – Santos ( por confirmar), Guarin (Inter Milão?), Belluschi (Genova?), Sapunaru (?) e Souza(?).
Em sentido inverso, as entradas apontam para Marc Janko (ex – Twente) que chega para o lugar de ponta de lança e chega ao Dragão com 3 a 4 anos de atraso, visto que em tempos foi apontado ao Dragão; El Comandante estará de regresso ao Porto, e acreditem meus caros, é aqui que Pinto da Costa aposta todas as fichas! Lucho Gonzalez poderá funcionar como o click que esta equipa necessita para voltar à luta. Eu não tenho tanta fé...

Entretanto a SAD do FC Porto irá partir para a preparação da próxima época, claramente sem Vitor Pereira, mas com esta troika em cima da mesa: Paulo Bento, Carvalhal e AVB (sim o russo não fecha bem a mala).



Sabem quem sou,